Como nossos comportamentos afetam nossas Finanças

As decisões que tomamos, os hábitos que cultivamos e até mesmo nossas emoções desempenham um papel crucial na maneira como administramos nosso dinheiro.

Você já parou para pensar como as coisas que fazemos todos os dias podem afetar nosso dinheiro?

Nossas decisões financeiras são muito influenciadas pelos hábitos e comportamentos que temos até as decisões de investimento que fazemos para o futuro.

Como nossos comportamentos afetam nossas finanças

Comportamento de rebanho

O comportamento de rebanho é quando seguimos as ações dos outros sem questionar se é a melhor decisão para nós.

Muitos de nós compramos algo apenas porque todo mundo está comprando ou investimos em algo só porque todos estão investindo. Esse comportamento pode ser perigoso.

Howard Marks, um famoso investidor, alerta:

"Os investidores tendem a correr com o rebanho, a cometer os mesmos erros no mesmo momento."

Quando seguimos cegamente o que os outros estão fazendo, corremos o risco de perder de vista nossos próprios objetivos financeiros.

Para evitar isso, é importante pensar de forma independente e crítica.

Em vez de simplesmente seguir a maioria, devemos avaliar nossas opções e tomar decisões que façam sentido para nossa situação.

Isso significa fazer pesquisas, entender o que estamos comprando ou investindo, e considerar como isso se encaixa em nossos objetivos de longo prazo.

Pessoas ricas muitas vezes pensam de maneira diferente.

Elas são mais propensas a questionar tendências e tomar decisões baseadas em informações e análise, não em popularidade.

Atenção isso não significa que nunca erram, mas estão mais preparadas para lidar com os erros porque suas decisões são mais bem fundamentadas.

Só ver o que queremos

Warren Buffett, um dos investidores mais bem-sucedidos de todos os tempos, disse uma vez:

"É muito difícil fazer alguém entender algo quando o seu salário depende de não entender."

 Essa frase destaca um comportamento comum: buscar informações que confirmem nossas crenças e ignorar aquelas que as contradizem.

Muitas vezes, procuramos apenas as informações que reforçam o que já acreditamos.

Por exemplo, se acreditamos que investir em imóveis é sempre lucrativo, podemos ignorar os riscos e as evidências que mostram que nem sempre é assim.

Esse tipo de pensamento pode nos levar a tomar decisões financeiras ruins.

Para melhorar nossas finanças, precisamos ser honestos connosco mesmos e estar dispostos a considerar todas as informações, mesmo as que desafiam nossas crenças.

Isso significa fazer pesquisas abrangentes, ouvir diferentes pontos de vista e estar aberto a mudar de opinião quando necessário.

Pessoas bem-sucedidas sabem que o sucesso financeiro vem de decisões bem-informadas, que consideram tanto os aspetos positivos quanto os negativos de cada escolha.

O medo de perder: Como ele afeta nossas decisões financeiras

Muitas pessoas tendem a valorizar mais evitar uma perda do que obter um ganho equivalente.

Temos mais medo de perder algo do que ficamos felizes em ganhar algo.

Esse medo pode nos levar a tomar decisões financeiras baseadas no medo, em vez de pensar racionalmente sobre os riscos e benefícios.

Quando agimos movidos pelo medo, muitas vezes fazemos escolhas que não são as melhores para nossa situação financeira.

Por exemplo, podemos evitar investir em oportunidades que poderiam nos trazer bons retornos porque temos medo de perder dinheiro.

Isso nos impede de aproveitar chances de crescimento e melhoria financeira.

Para tudo dar certo precisamos avaliar cada situação de forma objetiva, considerando tanto os riscos quanto os benefícios.

Isso envolve fazer pesquisas, buscar conselhos de especialistas e entender que todas as decisões financeiras têm algum nível de risco.

Você precisa entender que o medo de perder não deve dominar suas decisões.

Compras por impulso: Um obstáculo para nossas metas financeiras

Comprar algo sem pensar muito, apenas porque estamos com vontade, pode nos levar a gastar mais do que deveríamos e prejudicar nossas metas financeiras.

Quando agimos por impulso, corremos o risco de fazer escolhas que não são boas para nosso bolso.

É importante reconhecer quando estamos comprando por impulso e tentar fazer escolhas mais conscientes.

Isso significa parar e pensar antes de fazer uma compra, perguntando a nós mesmos se realmente precisamos do item ou se estamos comprando apenas por desejo momentâneo.

Uma boa estratégia é criar uma lista de compras antes de sair e se ater a ela.

Além disso, pode ser útil definir um orçamento para gastos não planejados e se comprometer a não ultrapassá-lo.

Outra dica é esperar alguns dias antes de fazer uma compra grande, isso nos dá tempo para refletir e decidir se realmente vale a pena.

É necessário que se faça escolhas que estão alinhadas com seus objetivos financeiros e evite gastos desnecessários.

Isso não significa que as pessoas bem-sucedidas nunca compram algo por prazer, mas sim que essas compras são planejadas e não prejudicam suas finanças.

Bons hábitos financeiros

Dave Ramsey, autor e personalidade financeira, destaca:

"Se você não planejar gastar o dinheiro, alguém o fará por você."

Essa frase sublinha a importância de ter bons hábitos financeiros. Planejar como gastamos nosso dinheiro é essencial para manter nossas finanças sob controle e alcançar nossos objetivos.

Economizar parte do dinheiro que ganhamos é um dos pilares de uma boa gestão financeira.

Isso significa separar uma quantia todo mês para emergências e futuras necessidades.

Essa prática nos dá segurança e evita que sejamos pegos de surpresa por despesas inesperadas.

Evitar dívidas desnecessárias também é crucial. Muitas vezes, a tentação de comprar algo imediatamente pode nos levar a contrair dívidas.

No entanto, é importante refletir se realmente precisamos daquele item e se podemos pagá-lo sem comprometer nosso orçamento.

Dívidas podem se acumular rapidamente e dificultar a conquista de nossos objetivos financeiros.

Planejar nossos gastos é outro hábito vital. Criar um orçamento mensal e seguir esse plano nos ajuda a entender para onde nosso dinheiro está indo e a identificar áreas onde podemos economizar.

Isso nos dá mais controle sobre nossas finanças e nos permite fazer escolhas mais inteligentes.